Siliver 100 mg (extrato de Carduus marianus) está indicado nos casos de hepatite viral, estados pós-hepatites, hepatopatias crônicas, hepatopatias de causas tóxicas, hepatopatias metabólicas, hepatopatias infecciosas, hepatopatia alcóolica, cirrose e esteatose.
Outro efeito terapêutico é devido à silibina, esta estimula várias funções das células hepáticas, tais como a proliferação celular, a síntese proteica, a assimilação do oxigênio, a formação de energia, a reparação das membranas celulares danificadas, etc. A silimarina tem uma forte ação antioxidante, protegendo as células hepáticas contra a peroxidação lipídica da membrana celular e das organelas dos hepatócitos, resguardando, desta forma, sua integridade e, assim, a função fisiológica do fígado7 de eventuais substâncias tóxicas, tanto de origem endógenas como exógenas. Age aumentando a síntese de RNA mensageiro, o que acelera a síntese protéica. É utilizada no tratamento de hepatopatias crônicas, cirrose hepática, esteatose e lesão hepatotóxicas, produzindo rápida melhora dos sintomas clínicos (cefaléia, astenia, anorexia, distúrbios digestivos, sensação de peso epigástrico, etc.).
A silimarina também estimula a atividade da superoxidodismutase (SOD) e aumenta os níveis de glutation peroxidase (GSH), os dois principais sistemas enzimáticos envolvidos na neutralização dos perigosos radicais livres do oxigênio. A silimarina tem ainda ação antiinflamatória e antialérgica.
De vários estudos realizados por intoxicação com álcool chegaram a conclusão que 420 mg/dia de silimarina em 4 semanas de tratamento foi capaz de reduzir os níveis enzimáticos alterados pelo uso do álcool.
No alcoolismo crônico o etanol é convertido a acetaldeído pelo álcool desidrogenase e uma parte por uma via metabólica acessória que usa o sistema oxidativo microssomal. Neste caso a peroxidação lipídica induzida pelos radicais livres parece ser o mecanismo principal para os danos nos hepatócitos, sobretudo quando a concentração de glutation é baixa.
Em casos de cirrose micromodular e fibromatose hepática por abuso de álcool, a mesma dose de silimarina, mas com a administração durante 6 meses.
Com o tratamento de silimarina pode-se detectar que em todos os casos de cirrose há diminuição das enzimas asparto-amino-transferase, alanina-amino-transferase, GOT, GPT, -GT, bilirrubina e por outro lado aumento dos níveis de SOD e glutation peroxidase.
A silimarina também foi capaz de reduzir o dano hepático provocado por psicofármacos que são metabolizados por peroxidação lipídica como as butirofenonas e fenotiazinas.
A exposição a solventes orgânicos como tolueno e xileno tem seu efeito tóxico reduzido com o uso da silimarina, com doses de 420 mg/diários por 30 dias.
Adultos: 20 gotas (tintura) 3 vezes/dia, durante 5 a 6 semanas.
Sendo também usado em formulações homeopáticas
Maria Lopes de Andrade, Homeopata e Divulgadora da Homeopatia Metafísica
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