ACONITUM NAPELLUS (Acon.)
É geralmente indicado nos casos agudos ou recentes ocorrendo em pessoas jovens, especialmente raparigas pletóricas, que lideram uma vida sedentária; pessoas facilmente afetadas por mudanças atmosféricas; cabelo e olhos pretos, fibra muscular rija.
Queixas causadas por exposição a correntes de ar frio durante a transpiração.
Grande medo e ansiedade da mente, com grande excitabilidade dos nervos; medo de sair à rua, de ir para uma multidão aonde há alguma agitação ou muita gente; ao atravessar a rua.
O recostar-se é expressivo do medo; a vida torna-se miserável pelo medo; de certeza que a sua doença virá a ser fatal; prediz o dia em que morre; medo da morte durante a gravidez.
Irrequieto, ansioso, faz tudo com grande pressa; precisa de mudar de posição com muita frequência; tudo o assusta.
Dores: são intoleráveis, endoidecem-no; fica muito irrequieto; à noite.
Hahnemann disse: “sempre que o Aconito é escolhido homeopaticamente, deve-se, sobretudo, observar os sintomas morais, e ter cuidado que é muito parecido com ele; a angústia do corpo e da mente; a inquietude; o desassossego, não são acalmados.
A ansiedade mental, preocupações, medo acompanham a maior doença banal.
A música é insuportável, fá-lo sentir triste (Sab. – durante as regras, Nat. c.).
Estando deitado, a face vermelha fica muito pálida, ou desmaia ou tem vertigens e cai, e os seus medos aumentam outra vez; muitas vezes acompanhados pela perda de visão e inconsciência.
Amenorreia em mulheres jovens pletóricas; depois de se assustarem, até impedindo a supressão das regras.
Para o estado congestivo da inflamação antes do lugar ser localizado.
Febre: pele seca e quente; face vermelha, ou pálida e vermelha alternando; sede enorme para grandes quantidades de água fria; intenso nervosismo impaciente, agitação com angústia; fica intolerável à noite e ao deitar-se.
Convulsões: de crianças sem dentição; calor, sacudidela e contração dos músculos; crianças que roem os punhos, afligindo-se e gritando; pele quente e seca; febre alta.
Tosse seca e roufenha, sufocante; alta, com som desagradável; dura, repicante, assobiante; na expiração (Causticum – na inalação, Spongia); tosse por ventos quentes e secos ou de poeiras no ar.
O Acónito nunca deve ser dado simplesmente para controlar a febre, nunca alternar com outras drogas para esse propósito. Se for um caso que requeira Acónito nenhuma outra droga é precisa; Aconito curará o caso.
A não ser que seja indicado para as causas excitantes, é quase sempre prejudicial nos primeiros estádios da febre tifoide.
Agravação: à tarde e à noite, as dores são insuportáveis; num quarto quente; quando se levanta da cama; mentindo pelo seu lado presunçoso (Hepar, Nux moschata).
Melhoria: ao ar livre (Alumina., Mag. C., Pulsatilla Sab.,).
Relações: complementar: com Coffea na febre noturna, intolerância à dor; com Arnica no traumatismo; com Sulphur em todos os casos. Raramente indicado em febres que fazem erupções.
O Aconito é o agudo de Sulphur, e ambos precedem e seguem-no em condições de inflamações agudas.
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