Maria Lopes e a Homeopatia .
O pó de sílica é extremamente tóxico para o organismo e a pessoa poderá chegar a desenvolver infecção respiratória .
A silicose é uma doença caracterizada pela inalação de sílica normalmente devido à atividade profissional, o que resulta em tosse intensa, febre e dificuldade para respirar. A silicose pode ser classificada de acordo com o tempo de exposição à sílica e o tempo em que os sintomas surgem em:
- Silicose crônica, também chamada de silicose nodular simples, que é comum em pessoas que são expostas a pequenas quantidades de sílica diariamente, podendo os sintomas surgirem após 10 a 20 anos de exposição;
- Silicose acelerada, também chamada de silicose subaguda, cujos sintomas começam a surgir 5 a 10 anos após o início da exposição, sendo o sintoma mais característico a inflamação e descamação dos alvéolos pulmonares, podendo facilmente evoluir para a forma mais grave da doença;
- Silicose aguda ou acelerada, que é a forma mais grave da doença cujos sintomas podem surgir após poucos meses de exposição à poeira de sílica, e que pode evoluir rapidamente para insuficiência respiratória e levar ao óbito.
Essa doença é mais comum de acontecer em pessoas expostas constantemente ao pó de sílica, que é o principal constituinte da areia, como mineradores, pessoas que trabalham na construção de túneis e cortadores de arenito e de granito, por exemplo.
Sintomas de silicose
O pó de sílica é extremamente tóxico para o organismo e, por isso, a exposição constante à essa substância pode resultar em diversos sintomas, como por exemplo:
- Febre;
- Dor no peito;
- Tosse seca e intensa;
- Sudorese noturna;
- Falta de ar devido aos esforços;
- Diminuição da capacidade respiratória.
No caso da silicose crônica, por exemplo, devido à exposição prolongada, pode haver a formação progressiva de tecido fibroso nos pulmões, o que pode resultar em tontura e fraqueza devido à dificuldade de oxigenação do sangue. Além disso, as pessoas com silicose possuem mais chance de desenvolver qualquer tipo de infecção respiratória, principalmente tuberculose.
O diagnóstico da silicose é feito pelo médico do trabalho ou clínico geral por meio da análise dos sintomas apresentados, raio-X de tórax e a broncoscopia, que é um exame diagnóstico que tem como objetivo verificar as vias aéreas, identificando qualquer tipo de alteração. Entenda como é feita a broncoscopia.
Como é feito o tratamento
O tratamento da silicose é feito com o objetivo de aliviar os sintomas, sendo normalmente indicado pelo médico o uso de medicamentos para aliviar a tosse e medicamentos que sejam capazes de dilatar as vias aéreas, facilitando a respiração. Além disso, caso haja sinal de infecção, pode ser recomendado o uso de antibióticos, que são indicados de acordo com o microrganismo causador da infecção.
É importante que sejam utilizados equipamentos de proteção com a finalidade de evitar a exposição ao pó de sílica e desenvolvimento da doença. Por isso, é de extrema importância que as pessoas que trabalham nesse ambiente usem óculos de proteção e máscaras que sejam capazes de filtrar as partículas de sílica. Além disso, é importante que sejam adotadas mediadas para controlar a produção de poeira no ambiente de trabalho.
O tratamento da silicose deve ser seguido conforme orientação do médico para que sejam evitadas possíveis complicações, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, enfisema pulmonar, tuberculose, e câncer de pulmão, por exemplo. Caso haja evolução da doença ou complicações, o médico pode recomendar a realização do transplante de pulmão para que o paciente tenha a qualidade de vida restabelecida. Veja como é feito o transplante de pulmão e como é o pós operatório.
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