A Homeopatia enxerga o indivíduo como um todo, promovendo o seu tratamento geral, sem tratar somente do fígado, do dente, ou da mente do indivíduo, por exemplo.
Isto porque todos os indivíduos são controlados, em relação à sua saúde, sensações, medos, forma de reagir a estímulos, etc., por uma "força" interna.
Antes até do conhecimento médico, alguns povos "sabiam" da existência de uma força controladora, interna ou externa, e encaravam essa força como influência de Deuses, Planetas, Espíritos, etc.; havendo também quem a chamasse de Alma.
Desde os mais remotos tempos que filósofos e médicos de todas as épocas se perguntam como nosso corpo controla nossos processos vitais: nascimento, vida, morte e nossas "doenças", sendo de consenso comum que alguma "coisa" anima o corpo, pois o organismo humano não é só formado por componentes físicos.
Com isto chegou-se à idéia geral de uma força maior gerindo o corpo, idéias como esta datam desde antes de Cristo, e esse é o contexto de Energia Vital.
Até Platão (427 aC) reconhece sua existência, chamando-a de alma, quando diz: "Quando o todo se encontra em mau estado, é impossível que a parte se comporte bem...É da alma que vêm para o corpo e para o homem na sua totalidade todos os males e todos os bens. É pois da alma que é preciso, desde logo, cogitar, tratando-a antes de tudo. Constitui erro, hoje disseminado entre os homens, procurar curar separadamente a alma ou o corpo".
Hipócrates (460-377 aC) já impunha uma concepção totalitária da medicina ao considerar todo estado patológico como fenômeno geral, e os sintomas locais como manifestações secundárias. Afirmava também que não havia doenças, e sim doentes.
Aristóteles (384-322 aC) achava que todas as coisa tendiam à perfeição, e, por isso possuíam em si mesmas um princípio ativo que as conduzia a essa perfeição.
Mas foi Samuel Hahnemann quem postulou os princípios da homeopatia.
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