quinta-feira, 5 de abril de 2012

GANHADORES DO PRÊMIO NOBEL DÃO SUPORTE À HOMEOPATIA

Uma das causas da postura cética em relação à Homeopatia está nas altas diluições dos medicamentos homeopáticos. Submetidos a sucessivas dinamizações e a uma diluição progressiva, os remédios podem chegar a um ponto em que não se encontram mais as moléculas da substância que originou a solução. Para os céticos, uma solução de tal natureza não pode ter efeito sobre a fisiologia orgânica. Mas este tipo de crítica vem sendo rebatida por cientistas como Luc Montagnier, virologista francês que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 por ter descoberto o vírus da AIDS.
Montagnier surpreendeu a comunidade científica ao afirmar, em entrevista concedida à revista Science em dezembro de 2010, que as altas diluições estão certas. Segundo ele, as altas diluições de uma substância não são um nada, mas estruturas de água que mimetizam as moléculas originais. Na entrevista, Montagnier explicou sua pesquisa, conduzida em parceria com um grupo de investigadores renomados, que demonstrou ondas eletromagnéticas emanadas do DNA altamente diluído de vários patógenos. Segundo ele, o estudo atestou que o DNA produz mudanças estruturais na água, que persistem mesmo nas altíssimas diluições, conduzindo sinais de eletromagnéticos ressonantes que podem ser medidos. Estas observações podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para doenças crônicas como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla e o autismo.
Mas Montagnier não é o único a se manifestar de forma positiva em relação à Homeopatia. Brian David Josephson, Ph.D, Emérito Professor da Cambridge University e ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1973, afirmou que as críticas à Homeopatia, centradas em torno do número de partículas encontradas na solução após as sucessivas diluições, estão fora da questão, uma vez que a Homeopatia preconiza que os efeitos dos seus remédios são atribuídos não a moléculas presentes, mas sim a modificações na estrutura da água impressas pela substância inicial.
Segundo Josephson, uma análise simplista de uma mente condicionada à física mecânica pode sugerir que a água, sendo um fluido, não poderia ter uma estrutura capaz de reter informações. Todavia, estudos conduzidos em torno dos cristais líquidos, que fluem como um líquido comum e ao mesmo tempo mantém uma estrutura ordenada através de distâncias macroscópicas, mostram as limitações daquele modo de pensar. Para o cientista, não existem, até o máximo do seu conhecimento, quaisquer refutações à Homeopatia que persistam depois que este ponto é levado em consideração.
Tanto Montagnier quanto Josephson fazem referências a Jaques Benveniste, respeitado imunologista francês que também defende a Homeopatia. Ele conduziu um estudo, reproduzido em três outros laboratórios universitários e publicado na Revista Nature, no qual doses extremamente diluídas de substâncias foram capazes de criar efeitos sobre células brancas do sangue chamadas de basófilos. Já um estudo conduzido no respeitado Indian Institutes of Technology confirmou a presença de “nanopartículas” da substância original mesmo em diluições extremamente altas.
(Informações do site do Dhyana Bem Estar)


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