segunda-feira, 16 de abril de 2012

GELSEMIUM SEMPERVIRENS


GELSEMIUM SEMPERVIRENS



NOME CIENTÍFICO: Gelsemium sempervirens.

NOME POPULAR: Falso-jasmim, jasmim-amarelo-da-carolina, jasmim-carolina, gelsémino.

SINONÍMIA: Bignonia sempervirens.

FAMÍLIA: Loganiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Estados Unidos e América Central.

PORTE: De tamanho indefinido, seus ramos atingem mais de 5 metros de comprimento.

FOLHAS: Verdes e brilhantes em forma de lança, de 5 a 10 cm de comprimento.


Uso conhecido – Utilizada em casos de nevralgias, dores reumáticas, cefaléias, histeria e convulsões.
Parte usada – A planta toda.
Nota – O uso desproporcional pode causar distúrbios, portanto, deve ser manipulada e dosada por pessoa qualificada e habilitada. (Phitoherb)

Todas as informações em português que consegui referem-se ao uso da planta nos tratamentos homeopáticos; mesmo em inglês e espanhol as informações técnicas são escassas. Nesse ponto, o próprio livro de Agatha Christie é mais útil!

O gelsêmio é usado tradicionalmente no tratamento da dor e dos problemas respiratórios. Não existem estudos clínicos recentes que forneçam uma base para recomendação da dosagem. O uso tradicional da erva indica 30mg do rizoma e o uso atual é, na maioria, homeopático.

Há tempos seu uso não é mais considerado seguro, e gestantes e lactantes devem evitar seu consumo.

As pesquisas sobre reações adversas do uso de gelsêmio fornecem pouca ou nenhuma informação a respeito, mas o que se sabe é que todas as partes da planta são tóxicas e podem causar a morte se ingeridas. O pólen da planta envenena até as abelhas, e o mel produzido a partir de suas flores também é tóxico. Animais que se deitem sobre moitas de gelsêmio são envenenados por contato.

Historicamente, o gelsêmio tem sido usado como analgésico e em produtos homeopáticos, mas seu uso tem sido limitado devido à sua toxicidade. Na virada do século, foi um ingrediente popular em remédios contra a asma e problemas respiratórios. (Material traduzido do site Drugs)

Efeitos fisiológicos

Os primeiros efeitos de grandes doses de gelsêmio são dor entre as sobrancelhas e nos olhos, diminuição da visão e paralisia da pálpebra. A isto se segue a dupla visão, visão esfumaçada ou perda visão. Também pode ocorrer sintoma em que os objetos parecem se aproximar e se afastar. Os olhos podem perder o controle dos movimentos, apontando para direções diferentes.

Logo após a paralisia estende-se aos demais membros do corpo e o paciente torna-se incapaz de ficar em pé, mover-se ou falar, seguindo-se uma fase de convulsões e a morte por asfixia, quando não consegue mais respirar.

Patogenesia:
Paralisia dos centros nervosos com ação depressiva e paralisante.

GELSEMIUM SEMPERVIRENS O paciente Gelsemium deseja ficar sozinho, tranquilo, em paz.
Prefere a solidão, não quer falar, e não suporta ninguém perto de si, ainda que em silêncio.
É sensível, nervoso, excitável, irritável. Tem medo da morte e perdeu a coragem.
Tem sonolência e é preguiçoso. Há nele fraqueza, lassidão, torpor, embotamento e tremores por todo o corpo.
Lento, por vezes parece embrutecido. Uma emoção súbita, um susto, medo ou má notícia desencadeia tremores, diarreia.
A aproximação de qualquer acontecimento pouco habitual – ir ao teatro, um encontro, um exame – desencadeia diarreia. Fica apreensivo quando tem que aparecer em público. Depressão após insolação ou excesso de fumo. O calor do Verão provoca-lhe fadiga.
Convulsões com espasmos da glote. Histeria devida a onanismo. Fraqueza e tremores da língua, das mãos, das pernas.

Insónia por emoção, medo, apreensão ou susto. Insónia dos intelectuais.
As crianças têm medo de cair. Agarram-se ao berço ou à mãe e gritam. Emotivo. Medo de aparecer em público.
Diarreia por antecipação. Evacuações involuntárias por medo. Fraco e esgotado após uma situação que lhe provocou um susto.
Preguiçoso. Algo confuso. Desejo de solidão. Desejo de paz e de tranquilidade. Melhora quando se movimenta.
Raciocínio algo incoerente. Os seus pensamentos não são claros. Falta de concentração.
Dificuldades de concentração alternando com dores no útero.
Febre com prostração muscular, dor de cabeça, catarro no nariz e no peito.
Desejo de repouso absoluto, torpor e ausência de sede.
Padece de vertigem com diplopia, visão obscurecida, perda da visão, por efeito do fumo do tabaco. O doente parece um cego quando se quer movimentar. Dor de cabeça com sensação de peso, que começa na região occipital para depois se fixar na região frontal, com sensação de uma tira que aperta 1acima dos olhos. Agrava pelo calor do Sol e melhora deitado com a cabeça alta. O couro cabeludo está dorido, sensível ao toque.
Enxaqueca que é precedida por perturbações da visão, seguida de depressão e tremores, com abundante emissão de urina, que melhora o paciente. O rosto está vermelho e quente. A expressão é algo embrutecida.
O doente só com muita dificuldade consegue abrir os olhos. As pálpebras estão pesadas. Uma pupila está dilatada, enquanto que a outra está contraída. Visão dupla. Dores nos globos oculares. Inflamações serosas intraoculares.
A língua apresenta-se espessa, de tal modo, que mal consegue falar.
Quando a mostra, está trémula. Não tem sede. Calafrios sem sede.
Sente uma necessidade urgente em evacuar logo que se assusta, recebe uma má notícia ou tem uma emoção.
Febres biliosas. Afonia que surge por emoção, susto ou má notícia. Quando em repouso o pulso é lento, mas se se movimenta acelera.
Pulso lento dos velhos. Tem a sensação de que vai ter uma paragem cardíaca se não se movimentar.
Palpitações por emoção, susto ou má notícia. Por vezes, tem a sensação de ir desmaiar.
Tal facto, faz com que se levante e caminhe. Emissões nocturnas involuntárias de sémen, sem erecção.
Após enxaqueca, tem emissões de urina límpida. Regras atrasadas e pouco abundantes.
Dores agudas, como as dores de parto, na região uterina que irradiam às costas e quadris.
Afonia ou rouquidão durante as regras. Dor de garganta após as regras.
Os membros estão fracos e tremem. Os movimentos são descoordenados, os músculos não obedecem à vontade do doente.
Sarampo.
23 AGRAVAÇÃO: pelo tempo húmido; pelo nevoeiro; pelo calor do Sol; no Verão; antes de uma tempestade; por emoção, susto ou má notícia; às dez horas da manhã; ao pensar nos seus padecimentos ou quando alguém lhe fala neles; pelo fumo do cigarro.
MELHORA: ao ar livre; pelo movimento contínuo; pelos estimulantes; após uma micção abundante. Para um aprofundamento do estudo do medicamento, ver neste site, www.homeoesp.org - Livros online » Matéria Médica dos Principais Medicamentos Homeopáticos, os estudos de três homeopatas de renome, que qualificámos como o A, B, C da matéria médica homeopática: - Allen, Henry Clay Keynotes - Boericke, William Matéria Médica - Clarke, John Henry



Pate de textos são extraídos da WEB,por Maria Lopes de Andrade,Homeopata Metafísica,com curso pela Univerdidade Federal de Viçosa,Minas Gerais, Brasil. Acupunturista,Homeopata,Jornalista( especializada em Terapias naturais integrativas). ( marialopesdeandrade.lopes034@gmail.com)

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