"Você é o que você não pode e nunca
deixar de ser. A Luz da Vida,
a origem da existência "
Imagem: https://plus.google.com/+MaryCarmenGomezSocas/posts
Publicado em 09/03/2011
A mente é um mecanismo cujo combustível é a dispersão. O alimento da mente é a variedade. Ela pede por diversão, distração. Por isso, em propaganda, a proposta de novidade sempre vende muito mais.
Por isso, também, quando estamos estudando ou trabalhando há muito tempo, nossa mente pede uma pausa, para que possa distrair-se com outra coisa. E se lhe concedermos esse intervalo, ela funcionará muito melhor ao retornar às funções das quais anteriormente estava saturada.
Nesse mesmo sentido, pode-se dizer que uma das funções da meditação é, basicamente, "dar um tempo". Interromper por alguns instantes o fluxo aleatório de pensamentos, para que, ao retomá-los, isso se dê com mais ordem, mais discernimento, mais... lucidez.
Imagine um computador que está lento. Ele já tem tantas coisas abertas ao mesmo tempo, tantos programas, arquivos, tarefas... que já não funciona direito. O que fazemos? Reiniciamos a máquina, “rebootamos”. É mais ou menos o que a meditação faz com nossa mente, reeinicia nosso HD, para que ele recomece, funcionando bem melhor.
Agora imagine um computador novo. Ele é ágil, responde muito rápido a tudo o que você clica, abre, salva, funciona perfeitamente, instantaneamente. É assim nossa mente quando está limpa dos vrittis, as instabilidades da consciência. Ela funciona mais rápido, mais limpa, mais lúcida.
Mas vamos mais longe, imagine ainda um carro com 5 anos de uso e que você usa todo dia. No final do dia você desliga o motor, e liga de novo no outro dia. Mas imagine que, em vez de desligar, você deixasse o motor ligado durante toda a noite. Como estaria o motor no outro dia? Quanto tempo duraria esse motor? E se esse carro não tivesse 5 anos de uso, mas 20, 25, 30, 40, 50 anos? E com o motor ligado esse tempo todo, dia e noite? Esse carro somos nós!
Você poderia então pensar: tudo bem, pois eu desligo o motor toda noite, quando durmo... Ledo engano. Quando dormimos, desligamos a carcaça do carro: o chassi (corpo), portas (braços e pernas), vidros (olhos), buzina (boca), tanque de combustível (sistema digestivo e excretor). mas não desligamos o motor, não desligamos a mente!
Afinal, passamos a noite toda sonhando, e no dia seguinte, a maioria de nós nem sequer lembra do que sonhou! Isso indica que não só nosso motor mental continuou funcionando toda a noite, como, pior, não estava lúcido, a ponto de não nos lembrarmos do que a mente “pensou” à noite.
Ao meditarmos, desligamos temporariamente nosso motor, nossa máquina principal, nossa mente. Mais, do que isso, desligamos tudo o que estiver "abaixo" dela, todos os demais níveis da consciência escalonada.
Com isso, descansamos a mente, e quando ela retorna ao seu funcionamento, está muito mais ágil, desperta e lúcida. Então medite!
Por isso, também, quando estamos estudando ou trabalhando há muito tempo, nossa mente pede uma pausa, para que possa distrair-se com outra coisa. E se lhe concedermos esse intervalo, ela funcionará muito melhor ao retornar às funções das quais anteriormente estava saturada.
Nesse mesmo sentido, pode-se dizer que uma das funções da meditação é, basicamente, "dar um tempo". Interromper por alguns instantes o fluxo aleatório de pensamentos, para que, ao retomá-los, isso se dê com mais ordem, mais discernimento, mais... lucidez.
Imagine um computador que está lento. Ele já tem tantas coisas abertas ao mesmo tempo, tantos programas, arquivos, tarefas... que já não funciona direito. O que fazemos? Reiniciamos a máquina, “rebootamos”. É mais ou menos o que a meditação faz com nossa mente, reeinicia nosso HD, para que ele recomece, funcionando bem melhor.
Agora imagine um computador novo. Ele é ágil, responde muito rápido a tudo o que você clica, abre, salva, funciona perfeitamente, instantaneamente. É assim nossa mente quando está limpa dos vrittis, as instabilidades da consciência. Ela funciona mais rápido, mais limpa, mais lúcida.
Mas vamos mais longe, imagine ainda um carro com 5 anos de uso e que você usa todo dia. No final do dia você desliga o motor, e liga de novo no outro dia. Mas imagine que, em vez de desligar, você deixasse o motor ligado durante toda a noite. Como estaria o motor no outro dia? Quanto tempo duraria esse motor? E se esse carro não tivesse 5 anos de uso, mas 20, 25, 30, 40, 50 anos? E com o motor ligado esse tempo todo, dia e noite? Esse carro somos nós!
Você poderia então pensar: tudo bem, pois eu desligo o motor toda noite, quando durmo... Ledo engano. Quando dormimos, desligamos a carcaça do carro: o chassi (corpo), portas (braços e pernas), vidros (olhos), buzina (boca), tanque de combustível (sistema digestivo e excretor). mas não desligamos o motor, não desligamos a mente!
Afinal, passamos a noite toda sonhando, e no dia seguinte, a maioria de nós nem sequer lembra do que sonhou! Isso indica que não só nosso motor mental continuou funcionando toda a noite, como, pior, não estava lúcido, a ponto de não nos lembrarmos do que a mente “pensou” à noite.
Ao meditarmos, desligamos temporariamente nosso motor, nossa máquina principal, nossa mente. Mais, do que isso, desligamos tudo o que estiver "abaixo" dela, todos os demais níveis da consciência escalonada.
Com isso, descansamos a mente, e quando ela retorna ao seu funcionamento, está muito mais ágil, desperta e lúcida. Então medite!
"Penso 99 vezes e nada descubro.
Deixo de pensar, mergulho no silêncio,
e a verdade me é revelada". (Einstein)
Extraído do Blog do Prof. Rodrido DeBona
Vice Presidente da Federação do Método DeRose de Santa Catarina
Deixo de pensar, mergulho no silêncio,
e a verdade me é revelada". (Einstein)
Extraído do Blog do Prof. Rodrido DeBona
Vice Presidente da Federação do Método DeRose de Santa Catarina
http://espacoqualita.com.br/artigos/9/pra_que_serve_a_meditacao
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