quinta-feira, 14 de julho de 2016

Maria Lopes de Andrade participei a convite do MTE do CBO 2000 - Classificação Brasileira de Ocupações



Maria Lopes de Andrade participei a convite 

do MTE 

do

    CBO 2000



 Dentre todos os Selos e Classificações que divulgo  nos blogs Maria Lopes a minha participação no CBO 2000 é o momento de minha vida profissional que guardo com grande carinho e satisfação a de ter sido convocada e indicada  através entidades de classe para representar  junto ao MTE os profissionais da área da saúde complementar, 
      fui incluída no convênio realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego  
como participante para a 
Classificação de Ocupações no Brasil 
por meu desempenho profissional com o 
Mérito de Qualidade de Trabalho  
Mas o que isto significa e como foi realizada a escolha dos profissionais componentes do 
CBO 2 000? 
No meu caso específico fui classificada como profissional terapeuta desempenhando em família por residir em Maricá no Rio de Janeiro, local considerado distante dos grandes centros do país e principalmente por desempenhar meu trabalho na ocasião em minha própria residência com a colaboração do 
 Ivan Luiz de Andrade
(dando o suporte na parte da informática) é o meu marido e por termos uma filha. 
   Ivan Luiz 
tem no seu curriculum entre outros títulos o de  
jornalista, professor de geografia e analista de computação.    
Embora sendo Homeopata não médica com formação pela 
Universidade Federal de Viçosa 
num curso de 4 anos e Acupunturista, 
fui classificada para que as normas de trabalho dos Fitoterapeutas 
se tornassem realidade e deixassem a clandestinidade, 
o projeto foi desenvolvido tendo em vista desde o plantio, 
a colheita e uso das ervas medicinais até os setores acadêmicos.   
O que ocorreu de mais interessante no princípio foi que ao receber os emails  eu nem sequer aceitava lê-los, por pensar que eram trotes de mal gosto, imagina se o Ministério do Trabalho e Emprego convocaria a Maria Lopes para algum projeto, era o que se passava por minha mente até que finalmente em determinada data recebi um telefonema de um representante do Universidade Federal de Minas Gerais me questionando por qual motivo eu não respondia as comunicações que me esclareceu e todos os procedimentos e como minha família havia sido classificada e de qual maneira seria desenvolvido todo o trabalho até seu término, foi uma tarefa dificílima de ser levada até sua concretização total, e por quase um ano me vi envolvida nesta projeto o que muito me orgulho a de ter colaborado não somente com a classificação da fitoterapia e homeopatia mas indicamos e conseguimos a vitória da  inclusão de várias outras ocupações profissionais  que eram consideradas alternativas e hoje são reconhecidas como Terapias Complementares e os profissionais neste campo a cada dia que se passa recebem o reconhecimento da população como contribuintes importantíssimo na área da Saúde e Ciência. 
Após terminarmos a classificação da Fitoterapia incluímos a Homeopatia desempenhada pelos não médicos e nesta etapa tivemos a participação fundamental de profissionais e professores  ligados a Unv. Fed de Viçosa/MG.
O projeto de classificação das terapias teve o Ministério do Trabalho e Emprego, 
a Univ. Federal de Minas Gerais e do Canada, tendo como norteio a elevação e equiparação dos currículos dos profissionais brasileiros aos internacionais. 
Tendo como principal objetivo na questão da fitoterapia, que foi a primeira profissão a ser classificada, a escolha da família deveria ser desempenhada por familiares desde o trato e cultivo do solo até à sua extração e venda que por total desconhecimento de valores, vendiam seus produtos por trocas insignificantes de moedas tornando-se um trabalho próximo da escravidão e até mesmo sendo ludibriados com a venda ilegal ao exterior da matéria prima da floresta brasileira. 
Foi escolhido o Pau-Rosa para o projeto inicial por ser desenvolvido em seu plantio e colheita tendo o envolvimento familiar, em alguns casos como herança sendo repassada através das gerações, e por este motivo  recebeu o nome 
Projeto Avô, Pai - Filho (envolvendo  inclusive as crianças no trabalho manual no campo). 
Os nativos sacrificam as árvores adultas por não saberem que poderiam recorrem apenas ao uso  das folhas, sem a necessidade da derrubada da árvore. 
Eram explorados por estrangeiros que se beneficiavam com esta colheita levando ilegalmente o pau rosa para o outros países para a  desenvolvimento de óleos essenciais, cosméticos ou sabonete sem o devido visto e licenciamento pelos códigos de exportação do Brasil.  
 O projeto avô, pai filho, teve como fundamental levar os profissionais acadêmicos para o interior do país com o objetivo de ensinar aos nativos desde a melhor forma de uso e aproveitamento do solo até o manuseio e colheita consciente e que  sempre que alguma árvore adulta fosse derruba,  uma nova muda da mesma espécie deveria ser obrigatoriamente plantada,   e que apenas as folhas poderiam e deveriam serem  usadas sem a necessidade de se sacrificar a mata levando ao longo dos anos a sua extinção.  
Este Projeto foi previsto para 10 anos incluindo principalmente a educação no campo, envolvendo   desde o mais jovem membro familiar  a partir do ensino fundamental até a sua formação acadêmica, tendo como prioridade em sua base educacional oportunizar com esta medida a melhor qualificação do profissional do nativo e oferecer outro ponto fundamental( em meu modo de observância) afastar o abuso da mão de obra nativa assim com o contrabando da madeira. 
Com a implementação do Projeto Avô Pai Filho em conjunto com o CBO 2 000 (classificação Brasileira de Ocupações), elevou-se uma verdadeira rede educacional e profissional, desde os extrativistas até os fitoterapeutas e cientistas do Brasil, transformando a semeadura consciente em manuseio de qualidade no campo,  até as  pesquisas nos laboratórios científicos  para que se alcance a validação de segurança nas indicação e  prescrições nos  tratamentos com as ervas medicinais na área da saúde no Brasil.  
Agradeço a todos os participantes a oportunidade de ter colaborado com projeto de tal porte, que teve escolhido para a concretização deste
 Projeto no campo, 
a comunidade dos extrativistas da família de 
Chico Mendes.  





Participei como convidada por 


Qualidade de Trabalho CBO 2000 MTE (Classificação 


Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e 

Emprego). 

Ofício nº194/SE-MTE 

"Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego". 

Brasília,17 de maio de 2000.

Projeto de Mudança
Temos presenciado profundas transformações no mundo do trabalhador. Globalização, difusão de novas tecnologias, novas formas de organização do trabalho; são alguns exemplos das mudanças que vêm exigindo dos trabalhadores o desenvolvimento de novas competências frente a sua profissão.
O próprio conceito de ocupação têm se modificado. A antiga forma de classificação baseada em pequenas qualificações fixas, está sendo substituída por sistemas mais versáteis, flexíveis e amplos.
Atualmente a CBO é utilizada para registros administrativos (RAIS e CAGED), carteira de trabalho, imposto de renda, imigração, pesquisas salariais, estatísticas oficiais, definição de políticas de emprego, entre outros. O objetivo é que a nova CBO seja a única classificação ocupacional, passando a ser utilizada também para os registros domiciliares (censo).
Outro objetivo é garantir a atualização e a competitividade da nossa mão-de-obra em nível internacional. Para tanto, nosso sistema deverá estar em sintonia com as ocupações dos demais países com os quais o Brasil mantém relação. Por isto a elaboração da CBO tem como norteador a Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO, que fornece aos países um sistema referencial que permite uma comparação de ocupações em âmbito internacional.
Este grande projeto, que teve início em 1996 e está sendo conduzido no âmbito da CONCLA - Comissão Nacional de Classificação, conta com o apoio de Confederações, Federações, Sindicatos, Associações, Áreas de Recursos Humanos, com destaque para o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas você também pode participar.


Etapas do Projeto
Em 1996, o Ministério do Trabalho e Emprego, em pareceria com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, organizou uma proposta de estrutura de famílias ocupacionais e seu dicionário. O documento proposto foi amplamente divulgado e em 1997 foi organizada uma série de reuniões com sindicatos, órgãos de formação profissional, escolas técnicas, universidades e institutos de pesquisa, para sua validação. O trabalho foi encerrado em outubro de 1998.
Uma vez definido essa estrutura básica inicial, a próxima etapa consiste na elaboração das descrições (conteúdo do trabalho) de cada uma das famílias ocupacionais.
Para efetuar a descrição das famílias, é utilizada uma metodologia que consiste em reuniões com grupos de trabalhadores (chamados de Grupo Especialista) que são especialmente convidados por serem considerados profundos conhecedores da sua profissão e respeitados pela seu desempenho profissional. O objetivo é identificar as competências, habilidades e principais atividades de cada família ocupacional.
Para esta etapa do projeto, o MTE conta com as seguintes parcerias:
· SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, que através do CIET - Centro Internacional para Educação Trabalho e Transferência de Tecnologia, está responsável pela descrição de 253 famílias do setor industrial.
· FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, responsável pela descrição de 120 famílias dos profissionais das ciências sociais e humanas, dirigentes de empresas, comércio, serviços e administração.
· FUNCAMP - Fundação de Desenvolvimento da Unicamp, responsável pela descrição de 50 famílias ocupacionais que integram as classes profissionais de ensino, jurídicos, de atendimento ao público e cultural.
· FUNDEP - Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do CEDEPLAR - Centro de Desenvolvimento Planejamento da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, responsável por 105 descrições das famílias ocupacionais do técnicos e trabalhadores dos segmentos agropecuários, florestal e pesca e profissionais das áreas das ciências e da engenharia.
Uma vez elaborada a descrição pelo Grupo de Especialistas, passa-se para a fase de validação desses conteúdos. Esta fase, que ocorre ao final de cada reunião dos Grupos de Especialistas, é realizada pelo Comitê de Validação. Este comitê é formado por profissionais com reconhecida competência técnica, facilidade de comunicação, influentes em seu meio de atuação e atualizados a respeito das novidades que dizem respeito a ocupação, e seu papel é ajustar as descrições propostas para cada família.
Tanto a nomenclatura como o índice de sinônimos estão sendo testados pelo IBGE nos experimentos-piloto que antecedem o censo populacional 2000.

http://www.filologia.org.br/vcnlf/anais%20v/civ8_01.htm


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