A planta Arnica montana tem seus poderes medicinais conhecidos desde a Idade Média e já recebeu muitos nomes populares, entre eles o de "quina dos pobres", fazendo alusão aos efeitos antitérmicos do vegetal.
Por questões de solo e clima, seu cultivo é muito difícil no Brasil, ela é nativa dos Alpes suíços. Possui lindas flores amarelo-alaranjadas, parecidas com as margaridas. Aqui no país encontramos diversas outras espécies que são popularmente chamadas de arnica, mas que têm em comum somente a sua aplicação contra hematomas ou para aliviar distensões musculares. Para a homeopatia ela é uma só, com nome e sobrenome, a Arnica montana.
Esta planta é rica em substâncias denominadas flavonóides que agem sobre os vasos sanguíneos, em carotenóides (grupo de pigmentos solúveis em gorduras), em ácidos fenólicos que têm ação bactericida e fungicida e, principalmente, em lactonas sesquiterpênicas que são responsáveis pelas propriedades antiinflamatórias, antihematomas e analgésicas.
Externamente, salvo naqueles casos de pessoas com sensibilidade, o uso é tranquilo, existindo inúmeros produtos à base de Arnica como géis, talcos, pomadas, óleos no mercado mundial. Sua presença nos kits de primeiros socorros ou na mala da academia é bastante comum.
Aplicada imediatamente após uma lesão, a Arnica montana reduz significativamente a formação do hematoma, é muito utilizada no tratamento da artrite, de queimaduras, ulceras eczemas e acne; suas qualidades antibacterianas e antiinflamatórias ajudam a reduzir a dor e o edema e melhoram a cicatrização de feridas.
Tratamento pela semelhança
Os especialistas sempre dizem que a cura em homeopatia é baseada na Lei da semelhança. Mas, o que isso quer dizer? Empregam-se substâncias que potencialmente podem gerar os sintomas que o paciente apresenta, de forma altamente diluída. O resultado? Uma cura rápida e permanente.
Quando alguém vai se submeter a uma cirurgia, independente se estética ou curativa, o cirurgião pode valer-se desta capacidade da Arnica montana em doses homeopáticas. O medicamento irá, preventivamente, preparar a reação do organismo para a ?contusão?, o edema e a inflamação que os cortes cirúrgicos provocam, ajudando no restabelecimento e evitando as complicações.
Estes medicamentos são seguros, pois sendo altamente diluídos, não geram efeitos colaterais, nem dependência e não interagem com outros medicamentos. Seu uso se baseia em dados experimentais e sua eficácia está garantida pela lei da semelhança, que é uma das leis de cura medicamentosa.
Esta é uma das possibilidades de utilização da Arnica montana, isto é, a forma preventiva. Outra forma é aquela decorrente da consulta homeopática, onde o médico após analisar o conjunto sintomático do paciente encontra na Arnica montana o seu medicamento. Pode acontecer inclusive de o paciente receber a prescrição deste medicamento, tempos depois de ter sofrido uma contusão ou até mesmo tempos depois de uma contusão moral.
O grande desafio na utilização correta de utilização dos medicamentos homeopáticos está justamente na adequação da indicação, naquilo que chamamos de diagnóstico medicamentoso. A adequação do grau da diluição também é parte importante do sucesso terapêutico.
Com isso, já somos capazes de usufruir da famosa Arnica montana, sabendo que sua utilização em doses mínimas só nos trará benefícios, com a segurança e a eficácia inerentes à toda a homeopatia.Fonte:http://www.guiame.com.br
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