Umidificador pode ser tão prejudicial à saúde quanto o ar seco', diz médico
Aparellho ligado durante toda a noite pode provocar excesso de umidade.
Rede varejista registrou aumento de 561% na venda de aparelho.
O uso excessivo de umidificadores de ar pode ser tão prejudicial à saúde quanto o ar seco, segundo o médico Clystenes Odyr Soares Silva, pneumologista da Escola Paulista de Medicina. Desde o início do inverno, esse recurso vem sempre cada vez mais procurado no comércio para amenizar os efeitos do ar seco.
Dados de uma rede varejista, com 597 lojas no país, registrou aumento significativo na venda de umidificadores de ar desde junho. Se comparado com o mesmo período do ano passado, o mês de junho teve aumento de 561% na venda dos aparelhos. Em julho, o aumento foi de 528% com relação ao mesmo mês de 2009. A primeira quinzena de agosto registrou 129% de aumento em relação à primeira quinzena de agosto de 2009.
O pneumologista explica que, só existe uma maneira de melhorar o ar seco, que é umidificá-lo. “Por princípio, qualquer método que melhore a umidade do ar é recomendado, seja ele, por exemplo, com balde de água ou umidificador de ar”, diz o especialista.
Mas ele ele explica que os umidificadores de ar requerem atenção, porque podem provocar excesso de umidificação do ambiente. Segundo ele, um quarto com umidificador ligado 24 horas, por vários dias, pode levar a um excesso de umidade nas paredes e provocar o aparecimento de mofo e bolor. “Isso para quem tem problema respiratório é tão ruim quanto o ar seco”, explica.
Por isso, ele não recomenda dormir com o aparelho ligado durante toda a noite, e afirma que o ideal seria ligá-lo com antecedência de três a quatro horas, e desligá-lo ao deitar-se. “Quando a pessoa for para o quarto, já estará uma situação boa de umidade”, diz. Mas, segundo ele, quem tem o aparelho mais sofisticado, com o timer, pode programar esse mesmo tempo durante o sono, já que o aparelho desliga sozinho.
O ar seco, segundo ele, desidrata as mucosas do nariz, garganta e faringe, e pode levar à inflamação. “Por isso para pessoas com renite, faringite, sinusite e asma, o ar seco também piora a situação”, explica.
Ele diz que medidas mais simples podem ser usadas para hidratar o ar, sem preocupação. Um balde com água ou uma toalha molhada podem ficar no quarto durante toda a noite. Ele lembra também a importância da hidratação do corpo. “Beber água e hidratar o nariz com soro também são formas de combater o tempo seco”, alerta o especialista.
Tempo seco
O tempo seco atinge regiões de várias partes do país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região central do Brasil é a que mais sofre neste época. Há 110 dias não chove no Distrito Federal e a umidade relativa do ar chegou a 12% no dia 4 de setembro. Quando o índice fica abaixo dos 30%, a defesa civil decreta estado de atenção, abaixo dos 20%, é decretado estado de alerta.
Segundo o Inmet, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, oeste de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, oeste da Bahia e sul do Pará são os mais afetados pelo inverno seco. O motivo, segundo o instituto, é que, como essas áreas são afastadas do litoral, o clima é seco e isso favorece a baixa umidade. O bloqueio de massa de ar quente e seco nessas regiões impede a chegada de chuva, que traria umidade.
Fonte>: G1
Rede varejista registrou aumento de 561% na venda de aparelho.
O uso excessivo de umidificadores de ar pode ser tão prejudicial à saúde quanto o ar seco, segundo o médico Clystenes Odyr Soares Silva, pneumologista da Escola Paulista de Medicina. Desde o início do inverno, esse recurso vem sempre cada vez mais procurado no comércio para amenizar os efeitos do ar seco.
Dados de uma rede varejista, com 597 lojas no país, registrou aumento significativo na venda de umidificadores de ar desde junho. Se comparado com o mesmo período do ano passado, o mês de junho teve aumento de 561% na venda dos aparelhos. Em julho, o aumento foi de 528% com relação ao mesmo mês de 2009. A primeira quinzena de agosto registrou 129% de aumento em relação à primeira quinzena de agosto de 2009.
O pneumologista explica que, só existe uma maneira de melhorar o ar seco, que é umidificá-lo. “Por princípio, qualquer método que melhore a umidade do ar é recomendado, seja ele, por exemplo, com balde de água ou umidificador de ar”, diz o especialista.
Mas ele ele explica que os umidificadores de ar requerem atenção, porque podem provocar excesso de umidificação do ambiente. Segundo ele, um quarto com umidificador ligado 24 horas, por vários dias, pode levar a um excesso de umidade nas paredes e provocar o aparecimento de mofo e bolor. “Isso para quem tem problema respiratório é tão ruim quanto o ar seco”, explica.
Por isso, ele não recomenda dormir com o aparelho ligado durante toda a noite, e afirma que o ideal seria ligá-lo com antecedência de três a quatro horas, e desligá-lo ao deitar-se. “Quando a pessoa for para o quarto, já estará uma situação boa de umidade”, diz. Mas, segundo ele, quem tem o aparelho mais sofisticado, com o timer, pode programar esse mesmo tempo durante o sono, já que o aparelho desliga sozinho.
O ar seco, segundo ele, desidrata as mucosas do nariz, garganta e faringe, e pode levar à inflamação. “Por isso para pessoas com renite, faringite, sinusite e asma, o ar seco também piora a situação”, explica.
Ele diz que medidas mais simples podem ser usadas para hidratar o ar, sem preocupação. Um balde com água ou uma toalha molhada podem ficar no quarto durante toda a noite. Ele lembra também a importância da hidratação do corpo. “Beber água e hidratar o nariz com soro também são formas de combater o tempo seco”, alerta o especialista.
Tempo seco
O tempo seco atinge regiões de várias partes do país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região central do Brasil é a que mais sofre neste época. Há 110 dias não chove no Distrito Federal e a umidade relativa do ar chegou a 12% no dia 4 de setembro. Quando o índice fica abaixo dos 30%, a defesa civil decreta estado de atenção, abaixo dos 20%, é decretado estado de alerta.
Segundo o Inmet, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, oeste de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, oeste da Bahia e sul do Pará são os mais afetados pelo inverno seco. O motivo, segundo o instituto, é que, como essas áreas são afastadas do litoral, o clima é seco e isso favorece a baixa umidade. O bloqueio de massa de ar quente e seco nessas regiões impede a chegada de chuva, que traria umidade.
Fonte>: G1
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