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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

TOXICIDADE DO CHUMBO

TOXICIDADE DO CHUMBO

O chumbo é um metal cinza-azulado encontrado em pequenas quantidades na crosta terrestre, geralmente associado a minérios, principalmente aos que contêm zinco.



O chumbo possui um baixo ponto de fusão (327,5 °C), a ductibilidade e a facilidade de formar ligas, devido a essas características, o chumbo acabou sendo muito utilizado pelo homem, desde a antiguidade, para a confecção de utensílios domésticos, armas, adornos e etc. Tendo isso causado diversos casos de intoxicações ocupacionais e ambientais, pois a toxicidade do chumbo era desconhecida e, seu manuseio era precário.

torneiras romanas chumbo antigas
Torneiras romanas de chumbo
A toxicidade do chumbo teve seus primeiros relatos há mais de 2000 anos. No entanto, na primeira revolução industrial no século XVIII, quando a utilização do chumbo atingiu uma grande escala, os casos de intoxicação com o chumbo cresceram muito, pois às condições de manuseio do chumbo ainda eram precárias, sem conta, que muitas pessoas ainda não tinham o conhecimento da toxicidade do chumbo. 

Hoje apesar de se ter maior conhecimento sobre a toxicidade do chumbo, ainda não tem como se proteger 100%, alguém que trabalha com seu manuseio, mas tem como evitar que o resíduo do chumbo contamine rios, lagos e mangues. No entanto, ainda acontecem algumas tragédias de contaminação, como no caso da COBRAC em Santo Amaro (Ba).

foto companhia brasileira chumbo cobrac
Foto da antiga Companhia Brasileira de Chumbo (COBRAC), responsável por transformar a cidade de Santo Amaro da Purificação (Bahia) em uma “cidade de chumbo”.

COMO OCORRE A CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO


O chumbo não apresenta nenhuma função fisiológica conhecida sobre o organismo de seres humanos e animais. Quando o chumbo entre em contato com o organismo, o mesmo não sofre metabolização, sendo complexado por macromoléculas, diretamente absorvido, distribuído e excretado.

As vias de contaminação podem ser a inalação de fumos e poeiras (mais importante do ponto de vista ocupacional) e a ingestão (através de água e alimentos contaminados). Apenas as formas organificadas do metal podem ser absorvidas via cutânea. O chumbo é bem absorvido por inalação e até 16% do chumbo ingerido por adultos pode ser absorvido. Em crianças, o percentual absorvido através da via digestiva é de 50%. Uma vez absorvido, o chumbo é distribuído para o sangue, onde tem meia-vida de 37 dias, nos tecidos moles, sua meia-vida é de 40 dias e nos ossos, sua meia-vida é de 27 anos, constituindo estes o maior depósito corporal do metal armazenando 90 a 95% do chumbo presente no corpo.
    ossos crianças expostas chumbo
    Bandas densas em metáfises de ossos longos de crianças expostas ambientalmente a chumbo (criança residente nas proximidades de fábrica de baterias).

    DOENÇA CAUSADA PELA INTOXICAÇÃO POR CHUMBO


    saturnismo (ou plumbismo) é o nome dado à intoxicação por chumbo, termo derivado do deus romano Saturno, que os romanos acreditavam ser quem lhes concedeu esse metal.

    O saturnismo têm vários sintomas característicos, dependo da concentração de chumbo no sangue, e se a concentração de chumbo for muita alta acima de 100µg, pode causar até a morte da pessoa. 

    Os sintomas iniciais do saturnismo em uma leve exposição ao chumbo são frequentemente sutis e inespecíficos envolvendo o sistema nervoso (fadiga, irritabilidade, distúrbios do sono, cefaleia, dificuldades de concentração, redução da libido), sistema gastrointestinal (cólicas abdominais inespecíficas de fraca intensidade, anorexia, náusea, constipação intestinal, diarreia), dor em membros inferiores e morte do feto em caso de mulher gravida.

    Já se a exposição for um pouco maior, esses sintomas podem evoluir em quadros crônicos de maior gravidade, que se manifestam por meio de nefropatia com gota (redução da eliminação de uratos) e insuficiência renal crônica, encefalopatia crônica com alterações cognitivas e de humor, e neuropatia periférica. 

    Já casos de intoxicações agudas decorrentes de exposições intensas por períodos curtos são excepcionais. Pois geralmente, os quadros agudos surgem no curso de intoxicações crônicas e se caracterizam por encefalopatia aguda (confusão mental, cefaleia, vertigens e tremores aos quais se seguem convulsões, delírio e coma), neuropatia periférica grave com paralisia de músculos cuja inervação foi fortemente atingida (geralmente o nervo radial). 

    Os quadros agudos podem cursar ainda com cólicas abdominais difusas de forte intensidade (muitas vezes acompanhadas de constipação intestinal, hipertensão arterial, ausência de leucocitose ou alterações no exame do abdome e excepcionalmente febre). Este último quadro, também chamado de cólica saturnina constitui uma importante forma de manifestação da intoxicação. São relatados ainda quadros de nefropatia aguda com tubulopatia proximal com aminoaciduria, fosfatúria e glicosuria , "síndrome de Fanconi". 

    Existem ainda estudos sobre a possibilidade de o chumbo causar câncer. Porem, os resultados ainda são inconclusivos.

    REFERÊNCIAS


    https://www.engquimicasantossp.com.br/2012/07/toxicidade-do-chumbo.html


    quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

    Riscos do consumo em excesso de cobre no organismo

                           Blog Maria Lopes e a Homeopatia


    Cobre é importante para a saúde da pele e cérebro

    Mineral também melhora a imunidade e a saúde do coração e tem ação antioxidante


    Riscos do consumo em excesso de cobre no organismo

    O excesso de cobre ocorre normalmente por meio da suplementação.
    Os sintomas de toxicidade aguda de cobre incluem dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia.
     Sinais mais graves de toxicidade aguda de cobre incluem danos severos no fígado, insuficiência renal e coma. O excesso de cobre pode causar também a diminuição da absorção de vitamina C.



    cobre é um mineral considerado essencial para o organismo. Ele é um oligoelemento, elemento químico essencial para os seres vivos encontrado em baixa concentração nos organismos, porém de fundamental importância biológica.

    Benefícios comprovados do cobre

    Bom para a pele: O cobre é bom para a pele por alguns motivos. Ele é importante para a formação de melanina, que desempenha um papel na pigmentação da pele, cabelos e olhos, impedindo, por exemplo, a formação de manchas de pele, melasma.
    A lisil oxidase, é uma enzima dependente de cobre responsável pela ligação cruzada de colágeno e elastina, que são essenciais para a formação de tecido conjuntivo forte e flexível. Por fim, a ação antioxidante que o cobre proporciona por meio das enzimas antioxidantes também irá contribuir para uma pele mais saudável e bonita.
    Bom para o cérebro: Muitas cuproenzimas, enzimas dependentes de cobre, são responsáveis por diversas reações essenciais para a função normal do cérebro e do sistema nervoso. Estas enzimas dependentes de cobre são responsáveis pela síntese de neurotransmissores. Além disso, a formação e manutenção da bainha de mielina, bainha protetora que cobre os nervos, é feita de fosfolípidos cuja síntese depende da atividade do citocromo c oxidase, enzima dependente de cobre. A forte ação antioxidante que o cobre proporciona indiretamente também irá prevenir doenças cerebrais degenerativas.
    Bom para a imunidade: O cobre é essencial para que as pessoas tenham um bom aproveitamento da vitamina C. Esta vitamina aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater 
    micro -organismo e estruturas estranhas ao corpo. A vitamina C também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. A poderosa ação antioxidante que o cobre proporciona indiretamente também age de forma positiva na imunidade.
    Além disso, a lisil oxidase, é uma enzima dependente de cobre responsável pela ligação cruzada de colágeno e elastina. A ação da lisil oxidase ajuda a manter a integridade do tecido conjuntivo no coração e nos vasos sanguíneos e também desempenha um papel na formação dos ossos.

    Deficiência de cobre

    A deficiência de cobre no organismo pode causar problemas como manchas na pele, neutropenia (anormalmente baixo número de glóbulos brancos chamados neutrófilos), osteoporose e doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Problemas na tireoide também podem ocorrer diante da carência de cobre.
    Farinha de soja possui boas quantidades de cobre - Foto: Getty Images
    Farinha de soja possui boas quantidades de cobre - Foto: Getty Images
    Foi verificado que os animais que consumiam dietas deficientes em cobre morriam repentinamente de hemorragia interna causada por defeitos estruturais das artérias, uma vez que a concentração de colágeno e elastina diminuíam significativamente neste grupo deficiente de cobre. Assim, descobriu-se que o cobre participa indiretamente da formação de elastina e colágeno, uma vez que este mineral é importante para a formação da enzima lisil oxidase, responsável pela formação de colágeno.
    Existem vários exames que podem ser solicitados por médico ou nutricionista para identificar a carência de ferro, como o cobre urinário de 24 horas, cobre total, cobre plasmático não ligado à ceruloplasmina, cobre livre, cobre hepático, verificando assim a real necessidade do indivíduo deste mineral.

    Interações com o cobre

    Zinco: Altas ingestões dietéticas de zinco podem aumentar a síntese de uma proteína chamada de metalotioneína intestinal, que se liga ao cobre impedindo sua absorção intestinal.
    Açúcar mascavo possui boas quantidades de cobre - Foto: Getty Images
    Açúcar mascavo possui boas quantidades de cobre - Foto: Getty Images
    Vitamina C: Pesquisas em animais apontaram que o suplemento de vitamina C pode diminuir a quantidade de cobre no organismo.
    Medicamentos: A penicilamina aumenta a excreção urinária de cobre, os indivíduos que tomam a medicação para fins diferentes da sobrecarga de cobre podem ter uma maior exigência nutricional do mineral. Além disso, os antiácidos podem interferir com a absorção do cobre quando usados em quantidades muito elevadas.

    Fontes de cobre

    Confira a quantidade de cobre presente nas principais fontes do mineral:
    Fontemg/100g
    Cacau em pó4,40 mg
    Farinha de Soja2,88 mg
    Açúcar mascavo2,41 mg
    Lentilha1,31 mg
    Chocolate1,21 mg
    Amendoim torrado1,10 mg
    Aveia1,00 mg
    Amêndoa1,00 mg
    Brócolis0,84 mg
    Castanha-do-pará0,66 mg
    Cogumelo0,65 mg
    Carne bovina0,65 mg
    Amendoim cru0,62 mg
    Pão de centeio0,61 mg
    Arroz0,58 mg
    Ervilha verde0,57 mg
    Caranguejo0,57 mg
    Ovo de galinha, gema0,57 mg
    Rabanete0,50 mg
    Favas0,50 mg
    Cevada0,50 mg
    Alcachofra0,50 mg
    Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos ? TACO - 4ª edição revisada e ampliada.

    Quantidade recomendada de cobre

    IdadeHomens (mcg/dia)Mulheres (mcg/dia)
    0 - 6 meses200200
    7-12 meses220220
    1- 3 anos340340
    4 - 8 anos440440
    9 -13 anos700700
    14 -18 anos890890
    19 anos ou mais900900
    Gravidez-1000
    Lactação-1300
    Fonte: Departamento de agricultura dos Estados Unidos

    O uso do suplemento de cobre

    O suplemento de cobre é recomendado quando a pessoa não consegue obter quantidades suficientes do mineral na alimentação. É comum veganos apresentarem deficiência do nutriente. A suplementação de cobre só pode ser realizada após a orientação de uma nutricionista ou médico.

    Riscos do consumo em excesso

    O excesso de cobre ocorre normalmente por meio da suplementação. Os sintomas de toxicidade aguda de cobre incluem dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Sinais mais graves de toxicidade aguda de cobre incluem danos severos no fígado, insuficiência renal e coma. O excesso de cobre pode causar também a diminuição da absorção de vitamina C.

    Máximo de Ingestão Tolerável (UL) para cobre

    IdadeUL (mcg/dia)
    0 -12 mesesNão estabelecido
    1-3 anos1000
    4 - 8 anos3000
    9 - 13 anos5000
    14 - 18 anos8000
    Acima de 19 anos10000
    Fonte: Departamento de agricultura dos Estados Unidos
    Fontes consultadas:
    Nutricionista Karina Valentim da PB Consultoria em Nutrição
    Nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
    Castanha-do-pará é benéfica para o coração e o cérebro

    Fontes consultadas:

    Nutricionista Karina Valentim da PB Consultoria em Nutrição
    Nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
    Maria Lopes de Andrade

                                       Instituto de Terapias  Maria Lopes
                 Registro no Cartório do Primeiro Ofício de Maricá, Est RJ.
                                                 Maricá, 27/07/1995

    Jornalista Reg. CPJ. 24.825 - 76 - RJ,Radialista.

    Eletrotécnica CEFET / RJ, Unidade Maracanã (Escola Técnica Federal 

    "Celso Suckow da Fonseca).

      Parapsicóloga Clínica,

     Acupunturista,

    Reikiana Master,

                                              Terapeuta Quântica de Barras de Acess.

    Pedagogia (Faculdade Internacional de Curitiba)

     Homeopata Metafísica ( Coordenadora de Estagio do Curso de Extensão em 

    Homeopatia da Faculdade Federal de Viçosa- MG/ Reg: Livro 10, Nº 21615,Folha 193 v).

    Participei do CBO 2000 a convite do MTE,, Ministério do Trabalho e Emprego, representei 

    os Terapeutas do Brasil, na elaboração das Normas do Trabalho dos Terapeutas.

    Participei como convidada por
    Qualidade de Trabalho CBO 2000 MTE
    (Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego).
    Ofício nº194/SE-MTE "Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego".